sábado, 31 de março de 2012

Delírios da adolescência #5

Diz que não me ama, diz que me odeia. Eu prefiro. Prefiro um “não” do que esse seu “talvez”, que me mata. Fala de uma vez que não quer nada comigo, mas não fica provocando, subestimando, instigando, porque eu vou acreditando, vou me iludindo, me enganando e minha mente viaja fazendo planos. Criando expectativas. O meu lado racional diz: “vai menina, esquece, tá te fazendo mal”. Mas, e o coração? A emoção? É sempre ela que ganha, sempre. Poderia ser diferente pelo menos uma vez.

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